domingo, 20 de dezembro de 2015

indicação para Diretor (a) de Nossa Escola


Indicação 2015


Em meio a muita alegria e celebrando a democracia, do qual somos todos convidados a vivenciar. A indicação da comunidade juntamente com alunos e funcionários com os votos de cerca de 90% foi confirmada a Professora Sonia, nossa orientadora pedagógica, como indicada 2015 à direção de nossa escola.

O resultado irá ainda para aprovação do governador de Minas, mas contamos que tamanha expressão do desejo de todos aqui, possam ser considerados na aprovação da indicada.

Todos, aqui do Corneta da Escola desejam do fundo do coração que nossa querida "Soninha" assuma no ano que se aproxima esse desafio de levar o Omar Rezende Perez rumo a novos caminhos.

Algumas fotos do dia do pleito.


                                                                                       
  









sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Nota de falecimento






É com muito pesar que informamos sobre a morte da nossa grande amiga e companheira de jornada Márcia Sá. A sua morte nos entristece e a levou de nós repentinamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade.
Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ela, que será sempre lembrada pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. Devemos sempre lembrar que Deus quer ao seu lado os melhores, e com certeza a nossa amiga já está ao lado do Senhor cumprindo uma nova missão.

Deixamos os nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos.
A História da Escola Estadual Omar Rezende Perez fica um pouco sem sua contadora, mas ganha uma personagem.


Márcia Sá

Vá para junto de Deus, AMIGA e interceda por nós

Nós aqui do Corneta da Escola, bem como, todos da EEORP continuaremos sempre a nós lembrar, agora com saudade, dessa "bonequinha".

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Bandeira do Brasil



História da Bandeira do Brasil, Dia da Bandeira (19 de novembro), informações sobre a bandeira brasileira, o formato, as cores, as estrelas e os dizeres da bandeira nacional, respeito ao pavilhão nacional


Bandeira do Brasil
Bandeira do Brasil

História

A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma adaptação na tradicional Bandeira do Império Brasileiro. Neste contexto, em vez do escudo Imperial português dentro do losango amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca.


Normas 

Existem normas específicas nas dimensões e proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Essa faixa é oblíqua,  inclinada da esquerda para direita. No círculo azul estão 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.

A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.


Dia da Bandeira 

O dia 19 de Novembro é comemorado, em todo o território nacional, como o Dia da Bandeira. Nesta data ocorrem comemorações cívicas, acompanhadas do Hino à Bandeira.


Bandeiras presidencial e vice-presidencial

Além da Bandeira Nacional do Brasil que todos conhecemos muito bem, existem duas outras bandeiras brasileiras oficiais: a bandeira presidencial e a bandeira vice-presidencial.

 Bandeira Presidencial                        Bandeira Vice-Presidencial
Curiosidades

- As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto,  o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.

- A versão atual da Bandeira Nacional Brasileira com 27 estrelas entrou em vigor em 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais quatro estrelas (antes eram 23 estrelas) representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia.

- A maior bandeira do Brasil hasteada fica na capital brasileira, na Praça dos Três Poderes. Ela tem 20 metros por 14,30 metros. O mastro em que ela fica hasteada possui 110 metros de altura. Quando ela fica velha, rasgada ou desbotada deve ser substituída por uma nova. A antiga é entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro (Dia da Bandeira).
(escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.


Dia da Bandeira 
O dia 19 de Novembro é comemorado, em todo o território nacional, como o Dia da Bandeira. Nesta data ocorrem comemorações cívicas, acompanhadas do Hino à Bandeira.
Bandeiras presidencial e vice-presidencial
Além da Bandeira Nacional do Brasil que todos conhecemos muito bem, existem duas outras bandeiras brasileiras oficiais: a bandeira presidencial e a bandeira vice-presidencial.

 Bandeira Presidencial                        Bandeira Vice-Presidencial
Curiosidades
- As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto,  o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
- A versão atual da Bandeira Nacional Brasileira com 27 estrelas entrou em vigor em 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais quatro estrelas (antes eram 23 estrelas) representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia.
- A maior bandeira do Brasil hasteada fica na capital brasileira, na Praça dos Três Poderes. Ela tem 20 metros por 14,30 metros. O mastro em que ela fica hasteada possui 110 metros de altura. Quando ela fica velha, rasgada ou desbotada deve ser substituída por uma nova. A antiga é entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro (Dia da Bandeira).

por:Heloisa

domingo, 15 de novembro de 2015

Dia do Diretor de Escola


        12 de novembro




Parabéns a estes profissionais que com capacidade e sabedoria contribuem para a melhoria de nossa sociedade e dos indivíduos nela envolvidos.
                                                                                                   Marli Aparecida Franco e
                                                                                                     Equipe SRE Ponte Nova
                                                                                                                          12/11/2015


Nos Professores, Funcionários e Alunos queremos agradecer o seu empenho e sua dedicação em prol de nossa Escola.

Equipe do Jornal

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Educação Inclusiva

Por: Walter Vieira Junior*[1]

Pretendemos aqui neste pequeno texto, de forma, muito simples, porém ser simplório dialogar com dois aspectos, a Lei e o Cidadão.
Para iniciarmos o que é a Lei?  “Lei, é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do Latim "lex" que significa "lei" - uma obrigação imposta”.[2] Ou seja, algo que é colocado como certo e que o cidadão escolhe segui, mas quem é esse cidadão, que exercendo sua liberdade se deixa ser preso a uma norma? “Cidadão é um indivíduo que convive em sociedade - grupo de indivíduos entre os quais existem relações recíprocas”.[3] Com esses dois aspectos é que nos baseamos para então escrever, aja vista a necessidade de uma fundamentação teórica.
A Educação Inclusiva se dá na sociedade e para tal, se faz necessário que só podemos chamar de cidadão aquele ou aquela que de maneira responsável vive para o “bem” da própria sociedade.
Não há uma regra geral de condenação, para acusarmos que tem mais ou menos culpa na má efetivação de uma política pública de qualidade sobre a educação inclusiva, o que temos, e cremos que seja maioria, é parcelas de culpas.
O Estado brasileiro com a sua falta de organização e fiscalização, onde a impunidade é sinônimo de falta de coerência. Afinal estamos vivenciando trocas de “farpas” entre governo e oposição, só que ambos os lados tem sua cota de corrupção, onde um diz que só o outro erra e esquece que entre ele há vários que estão errados.
Este Estado fecha os olhos no que tange ao cumprimento do exercício de cobrar os resultados referentes as leis criadas e a seus objetivos. Dessa forma a omissão é ferramenta juntamente com o descaso. Leis nós temos, boas leis, que são engavetadas nos porões do “deixa disso” ou melhor do “jeitinho brasileiro de viver”. Leis que são apresentadas entra governo e sai governo, anualmente vivenciamos campanhas nas mídias sobre o valor do diferente, ser diferente é ser normal, Escola pra todos, Todos pela educação, pois bem quem são esses que doravante inflam seus pulmões pedindo uma inclusão e se esquecem de preparar as salas de aulas, de dar o suporte técnico-logístico para o profissional da educação.
Como já deixamos claro, no início do texto, a uma mão dupla de responsabilidade, que para nós se dá na Lei, e aqui colocamos o Estado de Direito como princípio dessa mudança. Nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. “O Estado de direito, por sua vez, supõe que o poder surge do povo, o qual elege os seus representantes para o governo.[4] Pena que muitos se desvirtuam ao chegar no “poder”. Esse Estado é então responsável pela manutenção da sociedade.
E a outra via dessa mão dupla é o próprio cidadão, que muitas vezes não sabem qual é o seu papel na sociedade em que vivem. Deixam de lutar pelas melhorias da totalidade para viver um “achismo” imposto pela mídia e servindo de massa de manobra nas mãos de seus representantes. Há os que lutam sim, não podemos esquecer desses cidadãos que aqui carinhosamente denominamos de “Dom Quixote” não numa visão meramente fundamentalista, pois se considerarmos esses cidadãos loucos por lutar por melhorias universais, seremos loucos também e nossa argumentação seria vã, mas partindo do pressuposto de alguém que larga sua “mesmice” e traça sobre si um projeto audacioso de entrega total a uma aventura. Poderemos sim! Chamar tais cidadãos de Dom Quixote.
Evidentemente, a normatização de temas de relevante valor social, como é o caso da educação inclusiva, não deixa de exercer um papel fundamental para assegurar os direitos e garantias inerentes ao cidadão portador de necessidades especiais. Porém não há como negar a dualidade aqui existente ou até paradoxal em certo ponto. “Alunos com necessidades especiais em salas sem estruturas resultado alunos que continuaram com muitas outras necessidades especiais, poucos Educadores capacitados em uma sala cheia de necessidades especiais com os portadores dessas necessidades especiais o resultado é o mesmo, ou seja, alunos que serão número, numa estatística de fragilidade educacional.
Cremos na totalidade de oportunidade para todos, com ou sem necessidades especiais, participamos da intensão de uma educação plural da diversidade, singular e participativa, construída na ação concreta não da “Lei fria e imposta”, só para delimitar e marcar seus espaço, mas na aceitação do Outro que há na minha sociedade e que comigo se torna um, que por meio da oportunidade de aprender se desenvolve e desenvolve a própria sociedade que o cerca.
Como o CRC - Fundamentos da Educação Inclusiva na página 69 “são várias as ações educacionais de uma escola inclusiva, o que nos leva a crer que a educação deveria ser inclusiva para todos e não apenas àqueles com necessidades educacionais especiais.”[5] O que muito nos orienta na práxis de uma verdadeira inclusão. Logicamente a Inclusão apresentada não pode ser uma inclusão engessada ou até mesmo padronizada, pois cada problema tem sua própria solução. Sendo assim, cada escola ou grupo educacional tem que por meio exemplos criar o seu método de incluir dentro de sua realidade.
O aluno que é tratado como estatísticas governamentais, jogado a uma sala sem ser respeitado nas suas necessidades será mais um apenas na listagem dos pseudo ajudados pela lei. “O acesso á classe comum não pode ser visto como sinônimo de inclusão, pois o aluno pode estar na classe comum, mas abandonado, ou seja, sem encontrar as condições que necessita para aprender.”[6]
Concluindo o pensamento relativo a educação inclusiva sob o ponto de vista da dualidade Lei / cidadão. É necessário ir além dessa mentalidade utilitarista e impulsionar a verdadeira oportunidade a que muitos jovens necessitam, por meio, de Leis que são fiscalizadas e criadas para o bem da sociedade e não só para se fazer presente. E por meio da ação do cidadão responsável que prima pela sociedade e não para um grupo ou para sua individualidade, se tornando assim, um indivíduo (pessoa considerada de modo isolado em sua comunidade, numa sociedade ou coletividade).[7]
Termino citando aqui mais uma vez o Como o CRC - Fundamentos da Educação Inclusiva
“A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação" (art. 3º inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola", como um dos princípios para o ensino e, garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208) (BRASIL, 2007).



[1] Bacharel em Filosofia pela Faculdade Arquidiocesana de Mariana e Lincenciando pelo Centro Claretianos. Professor de Filosofia do Ensino Médio e Cyber Cultura da Educação Integral da Escola Estadual Omar Rezende Perez, 
[2] http://www.significados.com.br/lei/
[3] http://www.significados.com.br/cidadao/
[4] http://conceito.de/estado-de-direito
[5] PEDROSO, C. C. A.; CAMPOS, J. A. de P. P.; ROCHA, J. C. de M. Fundamentos da Educação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013. Unidade 2 – História da Educação Especial: Paradigmas e fatos significativos p.69
[6] PEDROSO, C. C. A.; CAMPOS, J. A. de P. P.; ROCHA, J. C. de M. Fundamentos da Educação Inclusiva. Batatais: Claretiano, 2013. Unidade 2 – História da Educação Especial: Paradigmas e fatos significativos p.74
[7] http://www.dicio.com.br/individuo/

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

“Em minha área de formação, quais práticas tornam um professor bem sucedido?”



Por: Walter Vieira Junior*

O texto, "O Bom professor para o aluno de hoje" parte II,  retirado do livro “O bom professor e sua prática”, da autora, Maria Isabel da Cunha, o livro retrata um estudo que a mesma efetuou com professores que atuam na rede de ensino médio e superior. Criando assim, um excelente material de consulta e de avaliação da prática do docente no seu cotidiano. Juntamente com a entrevista feita com a Professora Pompéia, buscarei de forma sucinta, expressar minhas considerações, relativo ao que considero dentro de minha área de formação, quais práticas tornam um professor bem sucedido?

Essa reflexão nos convida a também embarcarmos em uma própria consciência avaliativa, em vista de buscarmos um aprimoramento das nossas condutas pedagógicas. Com base tanto no texto extraído do livro como na entrevista percebemos três pilares que tanto a autora Maria Isabel como a professora Pompeia salientam. 1º aspectos afetivos 2º conteúdo de ensino e 3º metodologia do professor. Logicamente é de se compreender a importância da formação no processo do educar, necessitamos constantemente de reformular novos conceitos e até fortalecer ou reavivar antigos conceitos.

Sabemos que a cultura é uma variável e que de certa maneira há uma influência própria dela em nossa sociedade. Seja nas grandes metrópoles ou no cantinho de Águas Férreas, distrito de São Pedro dos Ferros, onde leciono. A certeza é uma vivemos em “Tempos Modernos”. Chamo de “Tempos Modernos”, um conceito relativo a pequena fronteira da relação existente entre a disparidade do ser e do ter. Dois conceitos bastante discutidos e analisados ao longo da História da Filosofia e, como tal, precisam ser cada vez mais apresentados as novas gerações de alunos.

Mas como apresentar tais conceitos e se sair bem? Como ser bem sucedido na empreitada da partilha do saber? Creio que as respostas estão nos três aspectos desenvolvidos por Maria Isabel da Cunha e relatados pela Professora Pompéia.

Primeiramente num mundo cada vez mais individualizado, onde a afetividade é confundida com sexualidade, precisamos desmistificar o conceito de autoridade, não como uma prática repleta de subserviência e criar a autoridade, como a exemplo de Jesus, que anuncia como quem tem autoridade
(Mateus 7,29; Marcos 1,22, Lucas 4,36), ou seja, a autoridade esta na comunhão do falar e fazer, da teoria com a prática, da palavra que se faz ação. Precisamos demonstrar mais autoridade com nossa conduta verbalizada, mas também com a postura no agir. Sejamos participativos da caminhada acadêmica de nossos alunos, que possamos nos alegrar com suas conquistas e nos entristecer com suas derrotas, não nos tornar apenas meros representantes do TER conhecimento, mas o SER exemplo da relação vivo para conhecer e conheço para viver.

O segundo aspecto é que fundamenta o primeiro é a apropriação daquilo que vou repassar, não podemos chegar em nossas aulas acreditando que somos os detentores do conhecimento e que nossa palavra sobre o assunto lecionado é uma LEI, mas pelo contrário, hoje, talvez, mais do que nunca, com a influência das novas tecnologias, o aluno tem em seu professor um orientador na caminhada em busca de conhecimento e não mais um sujeito que limita o seu pensar com teorias frias e fundamentadas só no seu “achismo”. Os alunos hoje podem buscar o conhecimento, sentados em uma praça de alimentação ou no jardim da Praça do Arraial, o que eles precisam é desejam são orientadores que levem a eles, caminhos, trilhas, estradas seguras e confiáveis. É preciso então conhecer, por isso, a formação do professor é uma formação contínua, ininterruptas, pois como já sabemos, um cego não pode criar outro cego, pode?

Dentro desse aspecto, outro fator é a forma como esse conteúdo é repassado, o jovem, até exageradamente, não larga seus “brinquedinhos” eletrônicos criando assim certo desconforto em sala. Mediante ameaça de privação de tais objetos são imediatamente deixados “ao lado”, pois sala de aula não combina com tais instrumentos. Muitos opinam dessa maneira, querendo a exclusão dessas ferramentas da distração. Uma aula onde o aluno não é estimulado a avançar é fadada inércia. “Outro aspecto na relação aluno-professor-aprendizagem é o prazer em estudar e isso se dá numa aula agradável, ou seja, num clima positivo na sala de aula.”[1]

O aluno traz consigo uma bagagem que pode é deve ser usada em sala. Para tal, a criação de aulas que estimulem tais alunos é importantíssimo. “... preocupado com o planejamento das aulas, estudioso, que saiba dar exemplo de boas maneiras em relação à instituição, aos alunos, colegas de trabalho e meio ambiente, saber que os alunos não aprendem do mesmo jeito e diversificar atividades. Fazer uso das tecnologias oferecidas pela escola.”[2] Há uma corrente que insiste em querer que tudo volte como era antes, onde só o professor sabe e o aluno é uma gaveta vazia e sem história, tais profissionais acabam perdendo os avanços que seus alunos podem dar por causa de um saudosista, que não consegue se desvencilhar do passado. 

Por último, como uma sequencia de dominó, onde uma peça “chama” a outra, assim é este terceiro aspecto, Se o primeiro está na estrita relação professor-aluno, a segunda, está no eu sei o que irei transmitir? Está última, recaí no como irei transmitir.

É evidente que a metodologia empregada se faz na diversidade do ambiente escolar, como o próprio verso, no cantinho da pagina 53 de Cecília Meireles diz: “O vento é o mesmo; mas sua resposta é diferente em cada folha.”[3] Como esta sendo nossa maneira de “ventar”? Será que nosso vento trás frescor ou destruição? O significado de metodologia é “o campo em que se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento”[4], sendo assim, parto do principio de que muitos dos nossos erros ao lecionar se dá na falta de uma metodologia eficaz. Muitos alunos estão perdendo o gosto em aprender, ficando dispersos em sala, alienados com as inovações, porque estamos nos perdendo nos métodos.

Precisamos avançar não só nas ferramentas, mas também na forma como usa-las. Precisamos, cada vez mais, nos capacitarmos se queremos capacitar a outros, atualizar nossos métodos é um grande passo na luta contra a desvalorização da educação. Hoje no Brasil o numero de aulas à distancia é enorme, da educação via correio à salas multimídia, do cursinho por correspondência ao curso superior. Metodologias foram sendo renovadas e aplicadas para o melhoramento da própria educação. Sabemos que isso requer: dedicação, coragem em romper com velhos estigmas, abertura ao “novo”, partilha e busca de novos métodos, e é claro muito estudo.

Enfim para responder a questão “Em minha área de formação, quais práticas tornam um professor bem sucedido?.” Me baseio nestes três aspectos, certo de que neste longo caminho chamado Educação, sou apenas mais um viajante trocando experiências e adquirindo fôlego para caminhar. Citando Maria Isabel: “Para os nossos alunos atuais, o Bom Professor é aquele que domina o conteúdo escolhe formas adequadas de apresentar a matéria e tem bom relacionamento com o grupo.”[5] Procuro desempenhar o meu papel, como alguém que ousa ir mais além, do que a fronteira da mesmice pode me oferecer sei que não é fácil, mas também não é utópico desejar uma educação de qualidade feita com carinho e respeito, do jeito que penetre na alma e no coração, rica de conteúdo e no ritmo de cada um no caminho da descoberta do saber.


* Bacharel em Filosofia pela Faculdade Arquidiocesana de Mariana e Lincenciando pelo Centro Claretianos. Professor de Filosofia do Ensino Médio e Cyber Cultura da Educação Integral da Escola Estadual Omar Rezende Perez,

[1] CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. p.53   2011
[2] Pompéia. Entrevista com a professora de Geografia  cornetadaescola.blogspot.com
[3] CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. p.53.  2011
[4] Significados.com.br/metodologia/ acessado em: 11/11/2015
[5] CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. p.63   2011