quinta-feira, 29 de outubro de 2015

PROALFA NAS ESCOLAS

Cerca de 500 mil estudantes farão as provas do Proalfa entre os dias 26 e 30. Secretaria ressalta a importância da participação
Na próxima semana, alunos dos anos iniciais do ensino fundamental das escolas estaduais e municipais mineiras participarão do ‘Programa de Avaliação da Alfabetização 2011, o Proalfa’. O exame, que tem o objetivo de avaliar o nível de leitura e escrita dos estudantes, será aplicado em mais de nove mil escolas públicas de todos os 853 municípios mineiros. A expectativa é de que 500 mil alunos sejam avaliados, sendo 350 mil só do 3º ano do ensino fundamental.

As provas do Proalfa são aplicadas de duas formas: censitária, para os estudantes do 3º ano, e amostral para 23-09-11-proalfaos alunos dos 2º e 4º anos. A avaliação é feita pelo aluno dentro de sua própria escola, no horário de aula. O exame, que conta com 28 questões de múltipla escolha para os alunos do 3º ano, tem duas horas de duração e cobra, entre outros itens, interpretação de pequenos textos e identificação de gêneros textuais. Para os alunos do 2º e 4º anos, as provas apresentam, respectivamente, 21 e 30 questões de múltipla escolha. Durante a aplicação, há um remanejamento dos professores para que os educadores dos anos de ensino avaliados não fiquem em suas turmas.

Outro grupo de estudantes que faz o exame é o de alunos que não alcançaram o nível recomendável de leitura e escrita na avaliação de 2010. “Para essas crianças, o exame serve como monitoramento do desempenho escolar. Precisamos saber como foi o desenvolvimento delas até esse período do ano letivo de 2011”, explica a superintendente de Avaliação Educacional da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Maria Inez Barroso Simões.

Apesar de o período de aplicação do exame ser de 26 a 30 de setembro, as superintendências regionais de ensino (SREs) têm autonomia para definir os dias de realização do exame em sua jurisdição, desde que obedeçam ao prazo estabelecido pela Secretaria. “Há superintendências que preferem aplicar a prova censitária em um dia e a amostral em outro”, comenta Maria Inez.
Após a aplicação do Proalfa, os testes serão recolhidos pelas Superintendências e encaminhados ao Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd), que é responsável pela leitura, estatística e análise dos resultados.


Participação dos alunos


Na última edição do Proalfa, a média de participação esteve acima de 90% nas escolas do Estado. Segundo a superintendente de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, Maria das Graças Pedrosa Bittencourt, é essencial que os alunos compareçam às escolas para a avaliação. “O resultado do Proalfa nos oferece um panorama do nível dos nossos alunos. A partir dessa avaliação, poderemos saber em quais aspectos temos que atuar para continuar crescendo. Quanto mais alunos participarem, mas fiel fica esse ‘retrato’ desse nível de ensino”, comenta.

Para que os estudantes afetados pela paralisação parcial dos professores não fiquem prejudicados, a SEE encaminhou um ofício às escolas orientando os diretores que convoquem os alunos, por meio de comunicado aos pais, para participarem do Proalfa. O exame deve ser aplicado pelos professores da própria escola que se encontram em efetivo exercício. No caso das escolas que estão totalmente paralisadas, as provas deverão ser aplicadas pelos professores designados.
Exame do Proalfa é censitário para estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental. Foto: Arquivo ACS

Outra orientação dada pela SEE é que as provas sejam aplicadas apenas nos casos em que haja o mínimo de 80% dos alunos do 3º ano presentes. Caso a participação dos estudantes seja inferior ao percentual estabelecido, a escola deve definir outro dia para a avaliação, dentro do período de 26 a 30 de setembro. Ainda sobre o período de provas, a SEE pede às escolas que evitem a segunda e a sexta-feira, pois nesses dias há maior probabilidade de ausência dos estudantes.


Desempenho no Proalfa


O último exame, realizado em 2010, mostrou que 86,2% das crianças do 3º ano do ensino fundamental nas escolas estaduais de Minas alcançaram o mais alto padrão desempenho de leitura e escrita. A taxa de crescimento do nível recomendado de alfabetização foi de 13,6 pontos percentuais em relação ao ano passado. Em 2009, 72,6% dos alunos estavam neste nível.

No começo deste ano, a Secretaria elaborou o caderno de metas do Programa de Avaliação da Alfabetização para o período de 2011-2014. De acordo com o documento o objetivo é que 97% das crianças de até oito anos em Minas Gerais estejam lendo e escrevendo em um nível considerado recomendável daqui a quatro anos. A meta para 2011 é que 88,9% dos alunos estejam no nível recomendável. A análise dos resultados do Proalfa ajuda no desenvolvimento de ações pedagógicas para que se alcance os patamares de avanço estabelecidos.
fonte:www.educaçao.mg.gov.br

 POR:GABRIELA


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