Cerca de 500 mil estudantes farão as provas do Proalfa entre os dias 26 e 30. Secretaria ressalta a importância da participação
Na
próxima semana, alunos dos anos iniciais do ensino fundamental das
escolas estaduais e municipais mineiras participarão do ‘Programa de
Avaliação da Alfabetização 2011, o Proalfa’. O exame, que tem o
objetivo de avaliar o nível de leitura e escrita dos estudantes, será
aplicado em mais de nove mil escolas públicas de todos os 853
municípios mineiros. A expectativa é de que 500 mil alunos sejam
avaliados, sendo 350 mil só do 3º ano do ensino fundamental.
As provas do Proalfa são aplicadas de duas formas: censitária, para os estudantes do 3º ano, e amostral para os
alunos dos 2º e 4º anos. A avaliação é feita pelo aluno dentro de sua
própria escola, no horário de aula. O exame, que conta com 28 questões
de múltipla escolha para os alunos do 3º ano, tem duas horas de duração
e cobra, entre outros itens, interpretação de pequenos textos e
identificação de gêneros textuais. Para os alunos do 2º e 4º anos, as
provas apresentam, respectivamente, 21 e 30 questões de múltipla
escolha. Durante a aplicação, há um remanejamento dos professores para
que os educadores dos anos de ensino avaliados não fiquem em suas
turmas.
Outro
grupo de estudantes que faz o exame é o de alunos que não alcançaram o
nível recomendável de leitura e escrita na avaliação de 2010. “Para
essas crianças, o exame serve como monitoramento do desempenho escolar.
Precisamos saber como foi o desenvolvimento delas até esse período do
ano letivo de 2011”, explica a superintendente de Avaliação Educacional
da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Maria Inez Barroso Simões.
Apesar
de o período de aplicação do exame ser de 26 a 30 de setembro, as
superintendências regionais de ensino (SREs) têm autonomia para definir
os dias de realização do exame em sua jurisdição, desde que obedeçam
ao prazo estabelecido pela Secretaria. “Há superintendências que
preferem aplicar a prova censitária em um dia e a amostral em outro”,
comenta Maria Inez.
Após a aplicação do Proalfa, os testes serão recolhidos pelas Superintendências e encaminhados ao Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd), que é responsável pela leitura, estatística e análise dos resultados.
Após a aplicação do Proalfa, os testes serão recolhidos pelas Superintendências e encaminhados ao Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd), que é responsável pela leitura, estatística e análise dos resultados.
Participação dos alunos
Na
última edição do Proalfa, a média de participação esteve acima de 90%
nas escolas do Estado. Segundo a superintendente de Desenvolvimento do
Ensino Fundamental, Maria das Graças Pedrosa Bittencourt, é essencial
que os alunos compareçam às escolas para a avaliação. “O resultado do
Proalfa nos oferece um panorama do nível dos nossos alunos. A partir
dessa avaliação, poderemos saber em quais aspectos temos que atuar para
continuar crescendo. Quanto mais alunos participarem, mas fiel fica
esse ‘retrato’ desse nível de ensino”, comenta.
Para
que os estudantes afetados pela paralisação parcial dos professores
não fiquem prejudicados, a SEE encaminhou um ofício às escolas
orientando os diretores que convoquem os alunos, por meio de comunicado
aos pais, para participarem do Proalfa. O exame deve ser aplicado
pelos professores da própria escola que se encontram em efetivo
exercício. No caso das escolas que estão totalmente paralisadas, as
provas deverão ser aplicadas pelos professores designados.
Outra
orientação dada pela SEE é que as provas sejam aplicadas apenas nos
casos em que haja o mínimo de 80% dos alunos do 3º ano presentes. Caso a
participação dos estudantes seja inferior ao percentual estabelecido, a
escola deve definir outro dia para a avaliação, dentro do período de
26 a 30 de setembro. Ainda sobre o período de provas, a SEE pede às
escolas que evitem a segunda e a sexta-feira, pois nesses dias há maior
probabilidade de ausência dos estudantes.
Desempenho no Proalfa
O
último exame, realizado em 2010, mostrou que 86,2% das crianças do 3º
ano do ensino fundamental nas escolas estaduais de Minas alcançaram o
mais alto padrão desempenho de leitura e escrita. A taxa de crescimento
do nível recomendado de alfabetização foi de 13,6 pontos percentuais
em relação ao ano passado. Em 2009, 72,6% dos alunos estavam neste
nível.
No
começo deste ano, a Secretaria elaborou o caderno de metas do Programa
de Avaliação da Alfabetização para o período de 2011-2014. De acordo
com o documento o objetivo é que 97% das crianças de até oito anos em
Minas Gerais estejam lendo e escrevendo em um nível considerado
recomendável daqui a quatro anos. A meta para 2011 é que 88,9% dos
alunos estejam no nível recomendável. A análise dos resultados do
Proalfa ajuda no desenvolvimento de ações pedagógicas para que se
alcance os patamares de avanço estabelecidos.
fonte:www.educaçao.mg.gov.br
POR:GABRIELA
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